Estou assessorando um candidato ao governo de Goiás nessas eleições. Quem me segue no Twitter, sabe para quem trabalho. Até que estou gostando da idéia. É uma ótima saída para quem trabalha num jornal não que cumpre com a obrigação de pagar seus funcionários.
Tento me conter em vestir de fato a camisa do partido e do candidato assessorado. No primeiro debate realizado na TV, ele se saiu tão bem, que no outro dia tirei muita onda no Twitter com os milionários assessores dos outros candidatos.
Ele ganhou o debate em partes, pois o triunfo seria completo se não tivesse assassinado a língua portuguesa.
Recebi o convite para filiar, porém recusei. Neguei por uma série de fatores, que vão desde a falta de afinidades ideológicas ao lado profissional.
1° O partido é a favor da descriminalização da maconha
Eu sou contra. Sou a favor é da repressão pesada contra traficantes e usuários.
2° O partido é a favor da retirada das tropas brasileiras do Haiti
Acho que deve triplicar o contingente de nossos soldados naquela ilha, transformando-a em um protetorado brasileiro.
3° O partido é a favor do casamento gay
Não sou contra a união civil entre casais homoafetivos. Só acho que o casamento é uma instituição religiosa, e nessa caso, a palavra "casamento" deveria ser trocada por "união civil".
Enfim, me considero um nacionalista centro-esquerda-liberal. Não acho que a iniciativa privada pode atrapalhar o Estado, entretanto tampouco acho que o poder econômico deve sobrepor ao Estado.
Em tempo de vacas magras assessorar é o que há!