Sou um repórter furtivo. Entro na sala onde ocorrem as entrevistas coletivas de forma despercebida, ninguém me nota. Estou em cima do fato, consigo captar o que anda acontecendo nessa cidade maluca, mas ninguém sabe direito sobre a minha pessoa. Presumo que cerca de 40 mil pessoas lêem meus textos todos os dias. Mas tampouco sabem quem realmente sou.
Não tenho a cara do Tom Cruise e muito menos sou transportado por um Aston Martin, e confesso, não sou simpático nenhum pouco. Sou um homem de poucas namoradas, de modestos feitos, de pouco sorriso, não inspiro e muito menos sou do tipo que é inspirado. Mas estou sempre ali, em cima dos fatos, decifrando esse mundo escroto em que vivemos.
Fico pensando, não somos nada nesse mundo sem o fator representatividade. Não importa quem você é e o que vocês faz, e sim, o que você provoca nas outras pessoas o que elas fantasiam sobre você.
Mas sei tirar proveito de toda a minha falta de notoriedade. Sou um falcão para tal. Por mais um tempo quero viver nas sombras, no anonimato, mais um entre a multidão, com caneta, gravador e bloco de notas em mãos.
Conheço e tenho memorizado muitas coisas. Sei de algo que pode derrubar o governo e impedir outro de tomar posse dele no dia 1° de janeiro de 2011. Sei quem matou, quem roubou e quem violentou. Eu garanto, eu sei. Sei até o que não deveria saber.
O jornalismo é uma arma. Uma arma que mata pelas letras e isso é fascinante. Um jornal pode causar mais destruição do que um míssil. Seu poder de aniquilação é de causar torpor. Já dizia Napoleão Bonaparte, o senhor da Europa: "Tenho mais medo de três jornais do que de cem baionetas".
Não tenho a cara do Tom Cruise e muito menos sou transportado por um Aston Martin, e confesso, não sou simpático nenhum pouco. Sou um homem de poucas namoradas, de modestos feitos, de pouco sorriso, não inspiro e muito menos sou do tipo que é inspirado. Mas estou sempre ali, em cima dos fatos, decifrando esse mundo escroto em que vivemos.
Fico pensando, não somos nada nesse mundo sem o fator representatividade. Não importa quem você é e o que vocês faz, e sim, o que você provoca nas outras pessoas o que elas fantasiam sobre você.
Mas sei tirar proveito de toda a minha falta de notoriedade. Sou um falcão para tal. Por mais um tempo quero viver nas sombras, no anonimato, mais um entre a multidão, com caneta, gravador e bloco de notas em mãos.
Conheço e tenho memorizado muitas coisas. Sei de algo que pode derrubar o governo e impedir outro de tomar posse dele no dia 1° de janeiro de 2011. Sei quem matou, quem roubou e quem violentou. Eu garanto, eu sei. Sei até o que não deveria saber.
O jornalismo é uma arma. Uma arma que mata pelas letras e isso é fascinante. Um jornal pode causar mais destruição do que um míssil. Seu poder de aniquilação é de causar torpor. Já dizia Napoleão Bonaparte, o senhor da Europa: "Tenho mais medo de três jornais do que de cem baionetas".